"The Lord above made men to help his neighbor but with a lil' bit o' luck when he comes around you won't be home!" - Alfred Doolittle
E lá vou eu falar de
musicais novamente. My Fair Lady, Minha Bela Dama, Ma Belle Dame, Mi Bella Dama...
Como você preferir - até em
hebraico, מאדאם היפה שלי - contanto que escreva certo. Falar de
Henry Higgins usando a gramática errada é um sacrilégio.
Adoro o desenrolar da história. Higgins, solteiro nato
(tem até música sobre isso: I'm An Ordinary Man (NOTA
DO EDITOR: Uma viadagem...) acaba apreciando a própria obra, por
assim dizer. Pickering tenta ser a voz da razão numa situação tão absurda como
essa na Inglaterra do início do século passado; mas não tem sucesso algum. O
pai de Eliza, Alfred Doolittle,
adiciona um elemento mais cômico ainda ao enredo. Absolutamente maravilhoso. É
tudo tão britânico, eles
até acham "move your blooming ass!" palavrão. Henry
Higgins é um dos meus personagens favoritos de todos os tempos; é tão excêntrico e frescurento,
não tem como não gostar.
Musicalmente, eu acho uma
obra tão feliz, tão leve e gostosa de assistir; tão contínua - nenhuma música sai do tom e do humor (por
falta de uma palavra melhor) do musical. Todos os acordes usados são leves; uma
nota grave como o Mi Maior estragaria tudo. O conjunto da
orquestra é genial, adoro temática musical que a Inglaterra tinha nos anos 60.
Deixo aqui uma sequência
que vale a pena ver: nosso querido
Professor Higgins dando piti.
"The rain in Spain stays mainly in the plain! In Hartford, Hereford and Hampshire, hurricanes hardly ever happen!" (Quem aí acerta trava língua em inglês?)
Music Junkie
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