O que dizer sobre este grande clássico?
Nas palavras do próprio Raoul, uma peça de colecionador. Tanto a obra-prima de
Andrew Lloyd Webber, quanto o livro de Gaston Leroux, configuram trabalhos
esplêndidos. O Fantasma foi minha primeira celebrity crush, por
assim dizer.
Musicalmente, é extraordinário. Esta
sim é uma reação com alto grau de pureza. Toda música tem a mesma escala;
representando o "riff" tema da peça. O tom das
músicas combina com cada personagem e com o momento. Masquerade/Why So Silent e Music of the Night são as minhas favoritas,
fora o grande tema - Phantom of the Opera. O leque de emoções
proporcionadas por apenas essas três músicas é imenso. Me sinto transportada
para a Paris do século XIX e não posso deixar de cantar - sim, durante o
musical todo.
Agora tudo depende de quem canta. No
aniversário de 25 anos da peça, no Royal Albert Hall, o Fantasma (Ramin
Karimloo) tem a voz um pouco forte demais para mim. A versão dele de Music Of The Night é linda, mas a voz escapa; essa música tem que ser quase
sussurrada (exceto as notas altas, é claro). Como se ocultasse qualquer outro
som, como se dominasse o ambiente sem que o interlocutor perceba. Exatamente o
que o Fantasma faz com Christine Daaé. Uma versão que tem este efeito pra mim é
a de Gerard Butler, do filme. A voz dele, apesar de não ser a de um grande
cantor da Broadway, alcança esse patamar na minha humilde opinião.
Aqui vai uma curiosidade
que quase ninguém que eu conheço sabe;
de uma fangirl assídua
do livro e da peça: o verdadeiro nome do
Fantasma é Erik.
"I have brought you to the seat of sweet music's throne, to the kingdom where all must pay homage to music..." - Erik
Music Junkie
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